Forum-9
Por ser admiradora e assídua leitora das obras de Augusto
Cury, escolhi por publicar a resenha de uma de suas obras:
RESENHA DO LIVRO: Seja Líder de Si Mesmo – O Maior
Desafio do Ser Humano
Identificação da Obra: CURY, Augusto. Seja
Líder de Si Mesmo – O Maior Desafio do Ser Humano, editora Sextante, 2004
Autor: Augusto
Cury
Médico, psiquiatra, cientista, psicoterapeuta e escritor de literatura de auto-ajuda, brasileiro, pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento
da inteligência, Cury
desenvolveu a teoria da Inteligência
Multifocal, sobre o funcionamento da mente humana no processo de construção do pensamento e na formação de
pensadores.
A obra começa com
uma reflexão sobre quem somos e faz uma analogia psicológica sobre os mistérios
da mente humana e dos processos de discriminação do sujeito enquanto ser
importante na área da inteligência emocional, colocando o sonho, objetivos,
metas de vida como foco principal da conquista da felicidade plena e da
liderança de si mesmo.
O autor faz uma
crítica inicialmente, as pessoas que sabem lidar somente com as conquistas da
vida e não sabem lidar com as derrotas, esquecendo o lado interior, parte focal
de seus estudos no ramo da psiquiatria e da psicoterapia. Ao focar com ênfase o
lado de liderança e conhecimento de si mesmo, faz uma crítica ao ser humano
quando o coloca como não sabedor da grandeza da inteligência humana, elevando a
ciência enquanto fonte que explica tal abordagem.
Assim, o homem é
visto como um artista no palco da vida e o único responsável pelas suas
conquistas e derrotas no lado da emoção, uma vez que, cada ser humano é pensado
como detentor de uma história magnífica, uma mente fantástica e um potencial
intelectual grandioso, mas frequentemente desvalorizado. Coloca o maior desafio
do ser humano como domínio de seu mundo intelectual, onde a mente humana revela
que a obra-prima de um criador é fascinante. Valoriza a emoção como maior
tesouro do homem, onde nenhuma riqueza o supera.
Em seguida coloca
em discussão a questão da liderança de si mesmo, afirmando que nenhum ser
humano brilha no palco do mundo senão antes no palco de sua inteligência, nos
provocando uma inquietação e questionamento sobre o despreparo do homem com
relação a ser líder de nós mesmos.
Pontua neste
diálogo, uma grande lição para quem deseja ser líder de si mesmo, onde aprender
a ser humilde para entender a grandeza da vida é o maior aprendizado da vida no
campo da emoção. Neste sentido, ser ator principal da emoção significa refazer
caminhos, reconhecer erros e aprender a deixar de ser aprisionado pelos
pensamentos e emoções doentias, onde ser autor da nossa história é ter um eu
consciente e líder.
Afirma que o eu
precisa ser treinado neste processo de busca de liderança e conhecimento da
personalidade humana e critica a educação por falhar no processo de educar os
jovens para atuar no mundo interior.
Coloca como maior
ensinamento, nos tornarmos líderes de nós mesmos e de nossas emoções, vez que
precisamos ser treinados para ter proteção emocional e sermos os escritores da
nossa história, cujo objetivo da obra é contribuir para tal treinamento.
Neste contexto, nos
remete a estudar e refletir sobre como penetrar na mente humana com exemplos de
textos, objetos de seus estudos e análises. Explica de forma prática e dinâmica
como os homens em momentos difíceis de sua vida descem do palco e se tornam
espectadores das suas misérias emocionais.
No entanto, neste
teatro da vida, da emoção, ser líder de nossas emoções é penetrar nela e não
ficar na função de espectador passivo, vendo as derrotas da vida, da nossa
história passar sem intervenção, sem nos tornarmos atores e autores delas.
Ensina-nos que ser
líder é saber lidar com os desafios e frustrações causadas por nós mesmos no
alicerce da mente. Neste contexto, utiliza como base de seus estudos a Teoria
da Inteligência Multifocal que procura entender o funcionamento da mente
humana.
Conclusões:
Conforme exposto pelo autor, a inteligência humana
continua sendo o campo de seus estudos na área psíquica e na busca de maiores
conhecimento da mente humana e principalmente da emoção.
Assim, entendido seu legado na busca da liderança
do sujeito no alicerce de suas emoções, nos propõe um exercício diário no
treinamento da reeditação da memória e na criticidade, na dúvida e na
determinação de nossos objetivos na vida.
Esta conclusão pode ser reafirmada pelas análises
diferenciadas dos entendimentos, meios e reflexões práticas travadas ao longo
de toda leitura realizada e contraposta pela análise unificada de suas
conseqüências, métodos, ensinamentos e significados práticos.
Críticas::
Particularmente tenho tido, ainda nos dias de hoje,
a oportunidade de ler as obras do autor Augusto Cury e praticar seus
ensinamentos na busca de ser líder de mim mesmo e descubro que a cada dia que
passa me torno um sujeito mais ativo, reflexivo, controlador de minhas emoções
e dominador de algumas atitudes e frustrações criadas por minha mente.
Percebo que a superação diante das derrotas se
torna reversíveis no campo de minhas emoções e pequenas diante de meus sonhos.
Entretanto não se observa, nos dias de hoje, com a
mesma clareza que me percebo enquanto ator no palco de minha mente, este
domínio nas pessoas por total, o que justifica toda teoria desenvolvida pelo
autor em sua obra. Valendo-me de uma visão afirmativa de seus ensinamentos e
reflexões. Concordando com sua teoria e ensinamentos.
Este artigo foi postado por: Mauricio
Oliveira em 23 DE OUTUBRO DE 2010.
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